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domingo, 28 de janeiro de 2018

Tal como acontece em muitas salas de jardim de infância, também na Sala C as crianças escrevem espontâneamente "o que mais lhes diz respeito": o seu nome, o nome dos pais, dos irmãos e até dos avós...
Ao longo do dia as crianças dizem: " esse H é do nome do meu pai"; "este A é de AVÓ"; " DAVID é o nome do meu irmão"...Assim, a proposta foi escrevermos os nomes com letra minúscula, destacando a primeira letra do nome. Depois de colocado na parede, segue a lógica do Alfabeto português, mas também já se aperceberam que as primeiras letras dos nossos nomes não "têm todas as letras do alfabeto": "Teresa a letra do meu pai, H, não está no nossos nomes." . É verdade, o Simão tem razão, pois o seu pai chama-se Helder e não temos ninguém na sala que tenha H como primeira letra do nome.
 "Comunicação oral e escrita As competências comunicativas vão-se estruturando em função dos contactos, interações e experiências vivenciadas nos diversos contextos de vida da criança. Estas competências são transversais e essenciais à construção do conhecimento nas diferentes áreas e domínios, já que são ferramentas essenciais para a troca, compreensão e apropriação da informação. Por outro lado, esta transversalidade leva também a que todas as áreas contribuam igualmente para a aquisição e o desenvolvimento da linguagem."
É no clima de comunicação criado pelo/a educador/a que a criança irá dominando a linguagem, alargando o seu vocabulário, construindo frases mais corretas e complexas, adquirindo um maior domínio da expressão e da comunicação que lhe permitam formas mais elaboradas de representação. O quotidiano da educação pré-escolar permitirá, por exemplo, que as crianças vão utilizando adequadamente frases simples de diversas formas (afirmativa e negativa) e tipos (interrogativa, exclamativa, etc.), bem como as concordâncias de género, número, tempo, pessoa e lugar. Não há hoje em dia crianças que não contactem com o código escrito e que, por isso, ao entrarem para a educação pré-escolar não tenham já algumas ideias sobre a escrita. Assim, há que tirar partido do que a criança já sabe, permitindo-lhe contactar e utilizar a leitura e a escrita com diferentes finalidades. Não se trata de uma introdução formal e “clássica”, mas de facilitar a emergência da linguagem escrita através do contacto e uso da leitura e da escrita, em situações reais e funcionais associadas ao quotidiano da criança. Esta abordagem situa-se numa perspetiva de literacia, enquanto competência global para o uso da linguagem escrita, que implica utilizar e saber para que serve a leitura e a escrita, mesmo sem saber ler e escrever formalmente. (OCEPE, p60...)

















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