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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Aprender a escrever o seu nome tem um sentido afetivo para a criança, permitindo-lhe fazer comparações entre letras que se repetem noutras palavras e aperceber-se de que o seu nome se escreve sempre da mesma maneira. Claro que sim...
Escrever o nome e carimbar o nome é algo que as crianças gostam muito fazer, nos seus desenhos, pinturas, textos...
Hoje o desafio foi: escolher as letras dos carimbos e carimbar...todas as crianças que participaram nesta atividade, só precisam do cartão do seu nome, para escrever o apelido, embora muitas já saibam escrever e carimbar o seu nome próprio e apelido sem necessitar de ajuda. No fim uma das crianças disse: agora vou carimbar o abecedário porque estão aqui as letras todas...e carimbou. E ficámos com o abecedário numa folha A3. Vamos continuar pois nem todas as crianças participaram...

"Neste processo emergente de aprendizagem da escrita, as primeiras imitações que a criança faz do código escrito tornam-se progressivamente mais próximas do modelo, podendo notar-se tentativas de imitação de letras e até a diferenciação de sílabas. Começando a perceber as normas da codificação escrita, a criança vai desejar reproduzir algumas palavras (o seu nome, o nome dos outros, palavras e/ou frases que o/a educador/a escreve, etiquetas, etc.). Aprender a escrever o seu nome tem um sentido afetivo para a criança, permitindo-lhe fazer comparações entre letras que se repetem noutras palavras e aperceber-se de que o seu nome se escreve sempre da mesma maneira.
A atitude do/a educador/a e o ambiente que é criado devem ser facilitadores de uma familiarização com o código escrito. Neste sentido, as tentativas de escrita, mesmo que não conseguidas, deverão ser valorizadas e incentivadas, pois só assim as crianças poderão passar pelas diferentes fases inerentes à apropriação do código escrito." OCEPE, 71















 

domingo, 25 de fevereiro de 2018

No dia 23 de fevereiro, chegaram muitas cartas trazidas para a Sala por Carteiros/Corações e uma Bicicleta com cesto cheio de CARTAS. Foi o momento de receber e distribuir cartas...Até a mãe Inês, convidada da manhã nos teve de ajudar... e assim foi mais rápido...
Recordo a noticia publicada no dia 15 de fevereiro:  No PAA - Plano Anual de Atividades  da Escola ficou registado entre os docentes, dedicar uma semana a falar de AFETOS. O que é a Amizade, o Amor, ...? Na entrada da Escola está um Marco do Correio. Para que serve? O que são CARTAS e ENCOMENDAS?
Assim, escrevemos cartas para os amigos da Sala. Cada criança escreveu uma carta (fez desenho, e nós adultos escrevemos o texto).
Muito mais há a fazer. Pois vamos ESCREVER, CONTAR, DIALOGAR e SENTIR o valor da AMIZADE (ou da falta dela). Vamos ouvir histórias e ver filmes e fazer teatro... Vamos ler e escrever mais cartas. Como se começa a escrever uma carta? Como se conclui?...Uma semana não vai chegar...vamos continuar a dialogar sobre estas questões ao longo do ano letivo...de várias formas e nos nossos momentos organizativos na Sala.
No final da tarde de sexta-feira chegou também mais uma prenda em forma de coração, um jogo oferecido pela Sala A. Obrigada Educadora Clarisse e crianças.

A Participação da Família, (através de diversas formas) faz parte do Plano Curricular da Sala C. Na sexta- feira dia 23 de fevereiro 2018, recebemos os pais da Maria e do Frederico (um dos três pares de gémeos da nossa Sala). A mãe Inês e o pai Pedro, contaram a história É TÃO BOM FAZER AMIGOS, escrito pela própria mãe. É um livro muito interessante, sobre a AMIZADE, sobre a dificuldade de fazer amigos, mas também com algumas estratégias que podem ajudar a participar em interações com os seus colegas e ultrapassar alguns desafios, conquistando passo a passo. O protagonista, é um menino de nome António, que vai perdendo a vergonha, ultrapassando a timidez, sem nunca desistir...porque afinal É TÃO BOM FAZER AMIGOS.
Depois de todos as crianças ouvirem a história, foi o momento de todos deixarem a sua marca, num "painel" com a sua mão em silhueta e uma frase sobre a AMIZADE. No final todas as crianças receberam uma estrela que ficou colada na bata, com a mesma frase sobre SER AMIGO...
Obrigada pais da Maria e do Frederico, foi muito bom receber-vos, neste excelente momento de Participação das Famílias. 
Relações com a comunidade - Participação de famílias e comunidade no processo educativo das crianças.
A colaboração dos pais/famílias, e também de outros membros da comunidade, o contributo dos seus saberes e competências para o trabalho educativo a desenvolver com as crianças é um meio de alargar e enriquecer as situações de aprendizagem. O/A educador/a, ao dar conhecimento aos pais/famílias e a outros membros da comunidade, presencialmente ou à distância (blogue,plataforma da escola, etc.), do processo e produtos realizados pelas crianças a partir das suas contribuições, favorece um clima de comunicação, de troca e procura de saberes entre crianças e adultos. (OCEPE 2016, pág 30)







 












quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Dia de ir à Biblioteca, requisitar livros e ainda ouvir uma história sobre Amizade contada pela professora Clara: "Posso juntar-me ao Clube?". Vamos voltar a ouvir esta história e falar sobre afetos, amizade...formas de comunicar...
Obrigada professora Clara


Em Semana dos Afetos a mãe do Tiago M, trouxe-nos terra, vasos e morangueiros para plantarmos. À porta da nossa Sala C, colocámos a terra nos vasos, fizemos um buraquinho para colocar as raízes dos morangeiros, voltámos a colocar um pouco de terra e no fim todas as crianças regaram com o borrifador. Vamos ficar atentos aos morangueiros e cuidar deles. Obrigada mãe Rute.
De acordo com as OCEPE: "Os seres humanos desenvolvem-se e aprendem em interação com o mundo que os rodeia.Ao iniciar a educação pré-escolar, a criança já sabe muitas coisas e construiu algumas ideias não só sobre o mundo social e natural envolvente, mas também sobre o modo como se usam e para que servem objetos, instrumentos e máquinas do seu quotidiano.
A área do Conhecimento do Mundo enraíza-se na curiosidade natural da criança e no seu
desejo de saber e compreender porquê. Esta sua curiosidade é fomentada e alargada na educação pré-escolar através de oportunidades para aprofundar, relacionar e comunicar o que já conhece, bem como pelo contacto com novas situações que suscitam a sua curiosidade e o interesse por explorar, questionar descobrir e compreender. A criança deve ser encorajada a construir as suas teorias e conhecimento acerca do mundo que a rodeia.
Encara-se a Área do Conhecimento do Mundo como uma sensibilização às diversas ciências naturais e sociais abordadas de modo articulado, mobilizando aprendizagens de todas as outras áreas. A introdução às diferentes ciências inclui, para além do alargamento e desenvolvimento de saberes da criança proporcionados pelo contexto de educação pré-escolar e pelo meio social e físico em que esta vive, a abordagem de aspetos científicos que ultrapassam as suas vivências imediatas." OCEPE 2016, pags 85-88