E
o Projeto de Intervenção continua……espaços,
casas, famílias, irmãos…
( mais um texto da Estagiária Vivi)
Após
as diversas saídas que os meninos da Sala C tiveram a oportunidade de fazer no espaço
circundante à escola e observando que destas explorações decorreram
aprendizagens significativas que lhes permitiram reconhecerem-se e posicionarem-se
no mesmo; foi chegado o momento de trabalhar o envolvimento desses espaços com a
sua noção de identidade e de uma forma mais particular…
Assim
sendo, fizeram-se entrevistas individuais no sentido de percecionar até que
ponto as crianças conheciam a sua casa, a sua rua, a sua localidade.
Posteriormente, concretizaram, através do desenho a descrição feita e depois de
terem ouvido o reconto do livro Onde Moram as Casas de Carla Maia de
Almeida e Alexandre Esgaio, tentaram localizar as mesmas no painel ilustrativo
da zona em redor da escola (que figura no corredor, frente a porta da sala, há
já algum tempo…), com o auxílio do mapa real da área e dos pontos visitados já
referenciados e por eles decorados no dito papel cenário.
O
resultado? Ainda não temos a certeza se corresponde à realidade. Como tal,
precisamos da ajuda das famílias para lhe dispensarem alguma atenção, assim que
tiverem um tempinho
Esta
semana, tivemos a oportunidade de afunilar ainda mais esta questão da
singularização do sentimento de pertença, apoiando-os no reconhecimento do seu
posicionamento no grupo doméstico.
Para
tal, recorremos a um assunto que lhes é, evidentemente, caro…os manos.
Neste caso, após a apresentação das histórias Ter uma irmã é… de Laura
Xavier e Paulo Galindro e Eu sou a irmã mais velha de Annete Sheldon, completaram
uma tabela, elaborada para o efeito, com as suas reproduções, artísticas e
emocionais, dos irmãos… Acrescentando às mesmas os seus nomes e idades …
Este
registo organizado, permitiu-lhes, sobretudo, identificarem as suas realidades familiares
e conhecerem as paralelas. “Conhecer e
aceitar as suas características pessoais e a sua identidade social e cultural,
situando-as em relação às de outros.”( OCEPE, 2016, p. 34).
Propiciou-se
igualmente, a entrada nos domínios da matemática pois estabeleceram
relações de comparação entre maior e menor/ mais e menos, etc.
Quantos meninos tem 2 irmãos?
Quantos meninos tem
irmão?
Quem não tem irmãos?
Quem é o irmão do meio (médio)
Quem tem irmãos a crescer na barriga da mãe?
Tem
sido um trabalho bastante agregador, repleto de descobertas e aprendizagens
significativas, porque têm um valor emocional/familiar autântico e que lhes diz
directamente respeito…
Vamos
continuar a fazer APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS E ARTICULADAS ENTRE SI,
abrangendo as diferentes Áreas e Aprendizagens a Promover (OCEPE) com
base nos Princípios do MEM.
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