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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

 Quantas letras tem cada um dos nomes próprios que temos na Sala?
Trabalho coletivo, organizado com a participação de todos os presentes. Todas as crianças sabem escrever os seu nomes próprios, percebem que uns nomes tem muitas letras, outras menos. Alguns nomes começam pelas mesmas letras, há  3 Afonsos e 3 Franciscos...
As crianças incluíram também os nomes dos adultos mais próximos da Sala C. 
Utilizamos a parte detrás do Espelho da Sala e começámos a colocar os nomes. O numero de letras também foi registado para ajudar a organizar os nomes no que se refere ao numero de letras em cada nome...
A ultima letra sublinhada surgiu de alguns comentários das crianças que disseram eu também tenho um "a" ou um "o" no meu nome.
Depois propus que cada criança visse qual era a ultima letra do seu nome...foi uma nova descoberta. E até vimos que uma menina tem um nome que a primeira e a ultima são iguais... 
Os nomes próprios são mesmo essenciais, fundamentais para a construção da identidade de uma criança e o seu reconhecimento é um importante fator de aprendizagem individual e coletiva.

Os nossos nomes já estão na nossa parede dos cabides para podermos consultar muitas vezes...





"A capacidade de o/a educador/a escutar cada criança, de valorizar a sua contribuição para o grupo, de comunicar com cada uma e com o grupo, de modo a dar espaço a que cada uma fale, e a fomentar o diálogo, facilita a expressão das crianças e o seu desejo de comunicar.
Este conhecimento das crianças mobilizado na utilização de muitas palavras, na construção de um vocabulário alargado, na compreensão de questões, ordens, mensagens, conversas, etc., centra-se essencialmente no significado da mensagem oral, e constrói-se, muitas vezes, de forma natural. Quando as crianças apresentam algum domínio dos aspetos associados à comunicação, vão também, paralelamente, começando a desenvolver uma outra vertente, relacionada com a tomada de consciência sobre a forma como a língua se estrutura e organiza, ou seja, a tomar consciência dos seus aspetos formais (consciência linguística).
Começam assim a tomar a língua como objeto de reflexão, apercebendo-se gradualmente dos vários elementos que a constituem, das suas relações, de convenções a eles associados, de regularidades e /ou irregularidades e das suas especificidades." OCEPE, 2016,

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